Magia e Religião na Inglaterra Medieval

Magia e Religião na Inglaterra Medieval

ISBN: 978-85-370-0908-6

Páginas: 224

Release: Da perspectiva atual é difícil compreender quão complexa era a relação entre religião e magia na Idade Média. Muitos rituais não oficiais e crenças existiam junto a algumas sancionadas pela Igreja. O clero educado condenava algumas como magia, mas não foi sempre fácil fazer isso, pois muitas práticas mágicas e supersticiosas empregavam linguagem religiosa, rituais e objetos. Encantos recitados sobre enfermos para curar doenças frequentemente invocavam Deus e os santos; feitiços para amor e outros propósitos podiam usar substâncias consagradas como Eucaristia. As pessoas em sua busca podiam até justificar suas ações citando precedentes bíblicos.

Neste livro, Catherine Rider desenterra evidências previamente publicadas e novas informações a respeito do propagado uso de práticas mágicas e a resposta do clero. Ela pergunta como homens educados da Igreja , quando frente a uma ampla gama de práticas religiosas populares, decidiam quais eram aceitáveis e quais eram magia. E como eles persuadiam outros sobre suas visões? Magia e Religião na Inglaterra Medieval fornece uma representação como um retrato detalhado da vida religiosa e laica, incluindo educação clerical e cuidado pastoral.

Autora:Catherine Rider é docente no Departamento de História na Universidade de Exeter. Ela é a autora denbsp;Magic and Impotence in the Middle Ages(2006).Agora, emnbsp;Magia e Religião na Inglaterra Medieval, ela traça a mudança na atitude da Igreja a formas vernáculas de magia da turbulenta era do rei John ao tempo de Henry VIII e a dissolução dos Monastérios. Esses três séculos trouxeram cleros educados para um contato mais próximo do que nunca com práticas religiosas não oficiais e os levou a traçar orientações mais precisas sobre como distinguir magia da legítima religião. Eis alguns depoimentos sobre este trabalho: A missão de Catherine Rider é examinar como homens ingleses da Igreja definiam e lidavam com magia no período e sua principal fonte de material consiste em manuais pastorais publicados para auxiliar o clero em seus deveres de ministrar e pregar aos leigos. Isto é com certeza um corpo de evidência que tem até agora sido relativamente pouco usado para seu propósito, e lhe rende uma rica rede de dados, suplementados e testados por referências a trabalhos de teologia e registros de verdadeiros casos legais que envolviam magos... Nós podemos agradecê-la por ter colocado o estudo da magia tanto no período medieval inicial quanto moderno inicial em uma perspectiva melhor. Fronteiras entre magia e religião são notoriamente difíceis de definir, tanto para o clero medieval quanto para eruditos modernos, e este livro deve ser elogiado por sua clareza e cuidado com o qual ele examina visões medievais da categorização adequada do mágico e aceitável cristão, o demoníaco e o natural... Uma das muitas forças deste livro é a forma ponderada na qual ele mostra que a magia parece não ter nem uma fonte importante de ansiedade para leigos nem um significante alvo de criticismo clérigo ou repressão... Isto é claro, legível e um bem pesquisado estudo de um assunto de grande interesse. Robert Bartlett,nbsp;Journal of Ecclesiastical History